Onde param as colocações da mobilidade por doença?

Ano escolar já teve o seu início, mas parte dos resultados do concurso teima em não ver a luz do dia. A vida e a saúde dos educadores e professores exigem respeito

O Sindicato dos Professores da Zona Centro (SPZC) manifesta-se chocado com a situação inexplicável de protelamento dos deferimentos dos pedidos de mobilidade por doença.

Tratando-se de situações que afetam a saúde das pessoas e que contendem com a sua vida, era expectável que fossem tratadas com a brevidade que as mesmas requerem.

Inexplicavelmente, hoje dia 6 de setembro de 2016, estes educadores e professores continuam sem saber qual vai ser o seu futuro. Acresce a isso que as vagas que irão ser apuradas fruto da colocação das mobilidades por doença, não foram disponibilizadas para os docentes que foram já colocados em mobilidade interna, e irão agora ser atribuídas a docentes menos graduados.

Tudo isto seria evitado se as mobilidades por doença, que por força da lei não podem originar insuficiência ou inexistência de componente letiva dos docentes do agrupamento de escolas ou da escola não agrupada onde seja efetuada a colocação, fossem colocados antes da mobilidade interna.

É lastimável que o Ministério da Educação (ME) não acautele esta situação e continue mudo e quedo, pactuando com o retardamento das colocações em mobilidade por doença.

O SPZC apela ao ME para que rapidamente seja tomada uma posição sobre esta questão e irá por todos os meios ao seu alcance exigir o respeito pela particular situação dos educadores e professores, abrangidos e prejudicados.