Colégio arbitral dá vitória a sindicatos, requisição civil está excluída - FNESubmitted by editor1 on Terça, 11/06/2013 - 23:49
Colégio arbitral dá vitória a sindicatos, requisição civil está excluída - FNE “Tínhamos razão quando dizíamos que a marcação de serviços mínimos em educação não tinha suficiente consistência, e o colégio arbitral veio confirmá-lo, no caso concreto desta greve do dia 17 de junho”, disse à Lusa João Dias da Silva, depois de ter sido conhecido o acórdão do colégio arbitral que decidiu não haver justificação para que os serviços mínimos sejam decretados. A greve dos professores coincide com o primeiro dia de exames nacionais do ensino secundário, essenciais para a avaliação dos alunos e, por isso mesmo, para a sua candidatura ao ensino superior. Dias da Silva aconselhou o Ministério da Educação e Ciência (MEC) a acatar a sugestão do colégio arbitral no sentido de remarcar os exames de 17 de junho – Português e Latim – para 20 de junho, e sublinhou que esta sugestão dá razão à FNE quando defendeu perante o colégio que “uma greve marcada para um único dia de exames tinha vários mecanismos de superação das dificuldades”. Os professores estão em greve às avaliações até dia 21 de junho. Pelo meio, têm um dia de paralisação, na próxima segunda-feira, que coincide com o primeiro dia de exames nacionais do ensino secundário, estando marcadas a provsa nacionais de português A e B e latim. Os sindicatos dos professores contestam a aplicação do regime de mobilidade especial aos professores por temerem o despedimento e o aumento do horário de trabalho de 35 para 40 horas semanais. O presidente da República e o primeiro-ministro já apelaram aos sindicatos e aos professores para que fizessem coincidir o seu protesto com a greve geral convocada pela GCTP e UGT marcada para dia 27 deste mês. Lisboa, 11 jun (Lusa) – IMA (FC) // CC
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