A proposta de Orçamento do Estado 2012 em discussão na Assembleia da República revela, como sempre dissemos, uma profunda insensibilidade e injustiça social, penalizando fortemente todos os trabalhadores e pensionistas, mesmo os de mais baixos rendimentos e traduzindo uma política que conduzirá ao agravamento do desemprego, das desigualdades e da pobreza e exclusão social.
A UGT EXIGE
UM VERDADEIRO DIÁLOGO E CONCERTAÇÃO SOCIAL
POLÍTICAS ECONÓMICAS E SOCIAIS JUSTAS
A proposta de Orçamento do Estado 2012 em discussão na Assembleia da República
revela, como sempre dissemos, uma profunda insensibilidade e injustiça social,
penalizando fortemente todos os trabalhadores e pensionistas, mesmo os de mais
baixos rendimentos e traduzindo uma política que conduzirá ao agravamento do
desemprego, das desigualdades e da pobreza e exclusão social.
As alterações, que têm vindo a ser aprovadas na discussão do Orçamento em sede
Parlamentar, são claramente insuficientes para corrigir a injustiça e a inequidade
sociais deste Orçamento do Estado e o desequilíbrio dos sacrifícios que estão a ser
pedidos aos portugueses.
A UGT está consciente que Portugal tem de reduzir o seu défice orçamental e
desequilíbrio das contas externas, mas considera que tal não pode continuar a realizar-se
à custa de parte do corte nos rendimentos do trabalho e deixando de fora as
grandes fortunas e os rendimentos do capital.
Há que ter presente que o cumprimento dos compromissos internacionais assumidos
por Portugal permite uma margem de liberdade que deve ser usada na construção de
uma política económica e social mais equilibrada.
A UGT considera inaceitável que, nesse quadro, o Governo continue a minimizar o
papel do diálogo na construção de soluções concertadas que garantam a criação de
condições para que o País possa retomar uma trajetória de crescimento sustentável,
com criação de mais e melhores empregos, num quadro de forte coesão social.