Alterações no concurso de professores
SPZCentro denuncia instabilidade no concurso de professores
O Sindicato dos Professores da Zona Centro (SPZCentro) denuncia a instabilidade profissional e pessoal que o Ministério da Educação (ME) continua a provocar a milhares de professores que agora concorrem, desta vez com a alteração da segunda lista dos códigos dos estabelecimentos de ensino.
Estando já a decorrer, desde o dia 13 de Março o concurso 2009 para professores, o ME acaba de publicar uma segunda lista de códigos de agrupamentos e escolas a concurso, que apresenta diferenças em relação à primeira.
Numa altura em que milhares de candidatos já concorreram e outros tantos irão concorrer, é incompreensível e inaceitável este tipo de ocorrência.
O SPZCentro já sinalizou três alterações, uma em que o Quadro de Zona Pedagógica (QZP) 23 desapareceu vindo os códigos deste QZP listados na sequencia dos códigos do QZP 14, o que, a ser assim, passarão a pertencer a esse QZP. Outra em que o Concelho e Agrupamento de Monchique desapareceram e, outra ainda, em que a escola de Carnaxide viu o seu código de agrupamento alterado.
De facto, as alterações assinaladas, podem corresponder às opções, assim enviesadas, de muitos professores.
As opções já feitas ou a fazer pelos docentes em função destas alterações no concurso, podem afectar toda a sua vida, muito para além dos quatro anos a que se destina este concurso.
Para o SPZCentro, este tipo de precipitação, resultante de uma ineficaz preparação do concurso, está a gerar uma instabilidade e uma perturbação nos professores que, a todos os níveis é intolerável.
O SPZCentro questiona, por isso, o ME sobre a situação em que ficam os que já submeteram o seu concurso, não tendo em conta estas alterações.
Mas importa também saber o que acontece às situações de concurso a lugares que já desapareceram na segunda lista. E, sobretudo, saber como vai o ME justificar um concurso gerador de tamanhas injustiças e de tão grande impacto, negativo, na vida de tantos milhares de professores.
A Direcção
Coimbra, 24 de Março de 2009