Haja respeito e decoro de quem nos governaSubmitted by editor2 on Segunda, 01/10/2012 - 15:16
Haja respeito e decoro de quem nos governaA gordura do Estado não são os trabalhadores da Administração Pública. Apesar dos cortes impostos a Professores, Educadores e outros trabalhadores, a despesa do Estado continua a aumentar. Ao mesmo tempo, o Governo faz vista grossa aos verdadeiros sorvedouros do tesouro público: Fundações, PPP, Institutos e Empresas públicasDesde 2005 que os trabalhadores da Administração Pública, Professores e Educadores incluídos, têm os seus salários congelados. Em 2011 sofreram cortes nos seus salários que atingiram os 10 por cento. Em 2012, para além de todas as medidas anteriores, sofreram a retirada do Subsídio de Férias e de Natal, a que acresceu o aumento do IVA, IRS, IMI entre outros. Em 2013 o Governo apresta-se, depois do recuo na TSU, a encontrar medidas que na prática irão conduzir ao mesmo efeito financeiro, com efeitos ainda porventura mais nefastos para todos os trabalhadores. Aliás, de acordo com dados divulgados pela Direcção-Geral do Orçamento relativos à execução orçamental até Agosto de 2012, retira-se que as ditas “gorduras” aumentaram 7,2 por cento, o que corresponde a mais 1,2 mil milhões de euros do que ano anterior. Enquanto isso, a redução dos salários e o confisco dos subsídios dos trabalhadores da Administração Pública contribuíram com 90 por cento para a redução da despesa. Fica claro que, não são os trabalhadores, nomeadamente da administração pública, os responsáveis, nem pela crise nem pelo agravamento da despesa pública! É tempo pois de dizer basta! Não é possível que continuemos a ter no país Fundações, Institutos Públicos, Empresas Públicas e demais organismos do Estado, com todas as mordomias associadas, bem como Parcerias Público Privadas (PPP), que são as “verdadeiras gorduras” e sorvedouros do dinheiro dos contribuintes, e sejam os salários dos trabalhadores, nomeadamente da Administração Pública, que os continuem a alimentar. Não é justo e é imoral! Os trabalhadores portugueses e em particular os trabalhadores da Administração Pública, Professores e Educadores incluídos, não o podem aceitar. Os trabalhadores são os únicos que estão a contribuir para o esforço de redução da despesa do Estado. E os outros? As ditas gorduras? Não são cortadas? Por quê? Haja respeito! Haja decoro!
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