Crescimento assustador do desemprego entre educadores e professoresSubmitted by editor2 on Terça, 29/05/2012 - 15:17
Crescimento assustador do desemprego entre educadores e professores
O SPZC critica o Governo pela indiferença demonstrada perante o flagelo crescente da falta de emprego que se abate sobre os portugueses, em particular os docentes. Só nos ensinos Superior e Secundário os índices cresceram 136%, e na Educação Pré-escolar e no ensino Básico aumentaram 56%O Sindicato dos Professores da Zona Centro (SPZC) revela-se profundamente chocado com a insensibilidade manifestada pelo Governo relativamente ao nível de desemprego atingido no seio dos Educadores e Professores. De acordo com os dados divulgados pelo Instituto de Formação Profissional (IEFP), o nível de desemprego dos Professores do Ensino Superior e Secundário cresceu 136 por cento, só no último ano, enquanto ao nível da Educação Pré-Escolar e do Ensino Básico esse aumento foi de 56 por cento. Esta constatação revela de uma forma gritante o desespero que atinge cada vez mais docentes e a mais violenta apatia e esquecimento a que Educadores, Professores e a Educação em geral estão a ser votados por parte do Governo e que irá levar à destruição de mais de 22 mil postos de trabalho docente. Depois de gastar muitos milhares de euros com a sua formação e de ter criado expectativas a milhares de portugueses, o Governo, a cada dia que passa, desperdiça um capital humano essencial para a melhoria da qualificação dos seus cidadãos e atira para o limbo do desânimo e da desistência muitos daqueles que contribuíram para a formação da juventude deste país. Deste modo, a pouco e pouco, o Governo apresta-se para transformar o ensino numa área residual, destinada a suprir o mínimo da imposição constitucional a que está obrigado e que devia garantir a todos os cidadãos o direito à igualdade de oportunidades de acesso e êxito escolar bem como contribuir para a superação das desigualdades económicas, sociais e culturais. O SPZC manifesta, por isso, a sua mais profunda revolta com esta insensibilidade manifestada pelo Governo e apela ao Ministério da Educação e Ciência para que reflicta urgentemente sobre estas opções educativas e inflita de política, salvaguardando o futuro do país que a consumação destas medidas puramente economicistas ameaçará irreversivelmente. (Por opção, texto de acordo com antiga ortografia.)
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