Sábado, 20 abril 2024

Centenas de profissionais da Educação tiveram oportunidade de nos últimos meses participar (...)

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Stress, Voz e lesões músculo-esqueléticas “atormentam” profissionais da Educação
 
Stress, Voz e lesões músculo-esqueléticas “atormentam” profissionais da Educação
 
Centenas de profissionais da Educação tiveram oportunidade de nos últimos meses participar na Campanha da Saúde FNE, uma iniciativa que pretendeu sensibilizar os participantes para algumas questões identificadas como especialmente críticas para os profissionais da Educação: o stress, as perturbações músculo-esqueléticas e a voz.



Esta ação foi lançada na convicção de que se torna necessário que todos os atores disponham do máximo de conhecimentos indispensáveis para agirem sobre as condições de trabalho e melhorarem a proteção da saúde nos seus locais de trabalho.



A lógica que presidiu às sessões de trabalho realizadas assentou na apresentação de maneira acessível os conhecimentos sobre os riscos do trabalho, para os profissionais da educação.

Em todas as sessões, foram recolhidos questionários para se ter noção dos pré-requisitos que os participantes identificavam, para além de se tentar obter informação para ações subsequentes.



Os resultados deste trabalho apontam, nomeadamente as seguintes conclusões:

Stress

Em relação à área do stress, foram validados 223 questionários.

  • Cerca de um quarto (23,3%) revelou que no seu percurso profissional já experienciou situações agudas de stress profissional.
  • 17,4% afirmou desconhecer os fatores de risco a nível profissional que podem gerar stress.
  • 38,5% afirmaram desconhecer o síndrome de burnout. 43,9% afirma mesmo ignorar os sintomas deburnout.
  • 85% afirmou que até esta iniciativa não teve qualquer formação sobre a questão do stress em educação.

Na identificação de fatores de risco a nível profissional que podem gerar stress ficaram registados maioritariamente os seguintes: turmas grandes, elevada carga horária, as alterações permanentes na organização do sistema educativo, a incerteza profissional, a indisciplina, a burocracia, a competição, o mau relacionamento profissional, a excessiva extensão dos programas. 

Voz



Nos questionários relativos à voz, os respondentes confirmaram maioritariamente que sentem que às vezes a voz está pior à noite e um número significativo afirmou que registam situações em que têm dificuldade de se fazer ouvir em ambientes ruidosos.



Lesões músculo-esqueléticas

Os questionários relativos às sessões das lesões músculo-esqueléticas revelaram que 50% dos respondentes já tiveram de faltar ao serviço na sequência deste tipo de lesões.



E 95% afirmaram que os problemas de saúde estão frequentemente relacionados com as condições de trabalho.

 

Conferência Final da Campanha da Saúde FNE.

FNE reivindica alterações no atual mapa das doenças profissionais

 
Conferência Final da Campanha da Saúde FNE. FNE reivindica alterações no atual mapa das doenças profissionais
 
O Encontro realizou-se no Porto e marcou o encerramento da Campanha Nacional. FNE fez balanço das diversas sessões e divulgou caderno reivindicativo para entregar ao Governo.



O Auditório do Sindicato dos Professores da Zona Norte recebeu este sábado (5 de dezembro) a Conferência Final da Campanha da Saúde FNE/ MGEN e que marca o encerramento desta iniciativa. Durante o último ano realizaram-se diversas sessões de trabalho e informação em Portugal Continental, na Região Autónoma da Madeira e na Região Autónoma dos Açores. Centenas de profissionais tiveram oportunidade de conhecer melhor uma das realidades que afeta diretamente milhares de profissionais da educação. O stress, os problemas da voz e as lesões músculo-esqueléticas estiveram em destaque nesta campanha que, através de especialistas em cada uma das áreas divulgou informações úteis sobre sintomas, diagnóstico e tratamento.


A natureza e a organização do trabalho nas escolas têm vindo a ser identificados como razões essenciais de redução da qualidade das condições de trabalho, quer para docentes, quer para não docentes. As exigências são muitas e diárias. Em Portugal, estudos recentes revelam que 30% dos docentes têm níveis elevados deburnout e 20% apresentam níveis médios.

No caso dos docentes, a dimensão da sua insatisfação deve-se em grande parte à desvalorização do papel docente, que é causa e consequência de grande precariedade nas condições de trabalho de tais profissionais.

Também em relação aos trabalhadores não docentes das nossas escolas têm sido identificadas cada vez mais situações de stress, em função das exigências que as novas realidades do trabalho em contexto escolar lhes provocam.

No sentido de intervir junto dos profissionais e de alertar o Governo para a necessidade de criar mecanismos de proteção destes trabalhadores, a FNE lançou esta campanha nacional de esclarecimento e com o objetivo de melhorar a legislação existente, no capítulo da proteção laboral.

Sete meses depois a FNE está em condições de apresentar um caderno reivindicativo que permita uma evolução positiva nos atuais mecanismos de proteção na saúde para os trabalhadores da Educação a saber:

 

  • Um novo paradigma de prevenção, que impeça que os profissionais da educação atinjam níveis graves das doenças profissionais. 
  • A atualização da lista nacional de doenças profissionais, tendo em conta a realidade nacional atual e nomeadamente incluindo o stress; 
  • Inclusão no setor público do regime de Medicina do Trabalho já existente no setor privado (consulta médica periódica anual).
  • A eleição de representantes de Saúde e Segurança no Trabalho em cada agrupamento ou escola não agrupada.
  • O direito a uma formação contínua em Saúde e Segurança no Trabalho para todos os profissionais da educação.
  • A inclusão de pais e alunos na promoção de uma verdadeira cultura de Saúde e Segurança na comunidade escolar.
  • A necessidade de uma estreita colaboração entre as escolas, os Centros de Saúde e os hospitais.
  • A criação de uma base de dados não nominal de lesões e doenças profissionais de trabalhadores da educação, para efeitos estatísticos e de prevenção.
  • A prestação de consultoria jurídica e técnica aos profissionais da educação e às lideranças escolares sobre a execução da avaliação de risco nas escolas.
  • A inclusão da Saúde e Segurança no Trabalho na formação inicial dos professores.
  • O fortalecimento dos programas nacionais de saúde e segurança nas escolas.
  • A promoção do intercâmbio de boas práticas à escala nacional e internacional.

 

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