Basta de mais esbulho aplicado sempre aos mesmosSubmitted by editor2 on Terça, 11/09/2012 - 14:21
Basta de mais esbulho aplicado sempre aos mesmosOs docentes e restantes trabalhadores da Administração Pública não podem aceitar a estocada final das novas medidas draconianas propostas por Passos Coelho. Tão-só porque são injustas e desiguais no seu alcance e em nada resolvem o problema do défice As novas medidas de austeridade anunciadas pelo primeiro-ministro têm uma direção clara: diminuir os salários dos trabalhadores e aumentar os proventos dos detentores do capital e das empresas. O Sindicato dos Professores da Zona Centro (SPZC) quer de forma pública manifestar a sua incomensurável revolta e indignação pela justificação anunciada pelo Governo para as medidas que se prepara para implementar para o próximo ano, bem como pelos destinatários que elegeu. Os portugueses e os docentes em particular têm revelado um grande sentido patriótico ao assumirem, solidariamente, suportar os custos dos encargos que resultaram das decisões irresponsáveis da classe política que nos governou após o 25 de Abril. Contudo, os portugueses não podem – e o SPZCentro denuncia-o desde já –, pactuar com uma atuação por parte do Governo que faz incidir sempre sobre os trabalhadores os sacrifícios das más opções políticas. É tempo de quem assume essas decisões ser responsabilizado, mas enquanto tal não é possível, é inaceitável que se sobrecarreguem constantemente os trabalhadores e se esbulhem dos seus salários com mais taxas, mais impostos, fundadas em construções artificiais com objetivos meramente orçamentais. Os portugueses e os docentes não merecem este tipo de política e de decisores políticos que não estão preocupados com o país, mas apenas com o cumprimento cego de um conjunto de diretivas cujo objetivo final é espoliar ainda mais os mais pobres e desfavorecidos, à custa dos mais ricos e detentores do poder económico. Por tudo isto, o SPZC entende que é tempo de dizer BASTA! O SPZC desde já se manifesta disponível para no seio das organizações em que se encontra filiado, nomeadamente na FNE e UGT, assumir todas as formas de luta que vierem a ser consideradas relevantes para o combate a esta política.
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