C. Branco recebeu o maior encontro nacional de professoresSubmitted by admin on Sexta, 17/06/2016 - 16:47
C. Branco recebeu o maior encontro nacional de professoresMais de meio milhar de convivas abrilhantaram o XVII Encontro Nacional de Educadores e Professores. Na conferência, Dom Januário, bispo emérito das Forças Armadas, apontou as principais características do ser português, salientando a sua bipolaridade Mais de meio milhar de educadores e professores concentraram-se em Castelo Branco, Póvoa de Rio de Moinhos neste dia 17 de junho. A iniciativa é da responsabilidade do SPZC, sendo que esta XVII edição contou com o apoio da Câmara Municipal albicastrense, representada pelo vereador do pelouro da cultura, Fernando Raposo. Recebidos em entorno marcado pela cultura regional da viola beiroa, do adufe, da gastronomia e da alegria beirã, os participantes tiveram oportunidade de escutar Dom Januário Torgal, no seu característico estilo direto de intervenção. Para o emérito bispo, os caracteres do ser português assentam na bipolaridade, já que “tanto têm um entusiasmo de romper a pedra como a seguir entram na mais profunda melancolia”. No âmbito da educação considera que é fundamental existir uma disciplina de educação para a cidadania. “Somos um povo onde grassa a hipocrisia”, afirmou Dom Januário, sustentando a declaração com alguns exemplos historicamente marcantes. No seguimento, considerou que a caracterologia nacional envolve um outro aspeto em que evitamos o diálogo e privilegiamos a interlocução (pessoa a pessoa), ou seja, temos muita coragem para falar mal nas costas, mas pública e cobardemente não assumimos essa posição. Não deixando de lado a análise social e política, afirmou que durante quatro anos do governo anterior foi um “fartar vilanagem” a retirar direitos às pessoas. Mas que ainda e sempre, continua a grassar por aí a “cunha”, ou seja, em vez se se privilegiar o esforço e o mérito, há sempre o remendo desse recurso. Para o ex-bispo das Forças Armadas, as cidades que, de acordo com o étimo da palavra, deveriam ser “o lugar onde não há violência, nos tempos atuais têm legiões de pobres e não pode haver nada mais violento que isso”. Concluiu, afirmando que “necessitamos de um estado social onde impere o respeito”. José Ricardo, presidente do SPZC, transmitiu uma preocupação enorme sobre o caminho que está a levar a segurança social, nomeadamente no tocante ao valor das pensões, que podem ainda ser mais desvalorizadas se não forem tomadas medidas que evitem esse descalabro. Ao longo da tarde, os convivas foram presenteados com animação musical, com o sorteio de prémios e entrega de lembrança comemorativa a todos os participantes. Esta iniciativa tem merecido o melhor acolhimento da parte de quem ao longo de anos, no ativo, deu o seu melhor em prol do Ensino e da Educação. O SPZC pretende que este encontro continue a ser um momento de grande confraternização, bem como o reencontro de muitos que caminharam lado a lado e se dedicaram a uma vida de sacrifícios na promoção de uma Educação de qualidade. Coimbra, 17 de junho de 2016 Departamento de Informação, Imagem e Comunicação (DIIC)
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