Professores preocupados com falta de informação sobre concursos para o ano lectivo 2011/2012Submitted by admin on Quarta, 20/04/2011 - 15:47
Os professores contratados temem não ver os contratos renovados no próximo ano letivo e têm feito chegar aos sindicatos preocupações com a falta de informação sobre o concurso que deveria iniciar-se hoje.
Os professores contratados temem não ver os contratos renovados no próximo ano letivo e têm feito chegar aos sindicatos preocupações com a falta de informação sobre o concurso que deveria iniciar-se hoje. Contactado pela agência Lusa, o Ministério da Educação afirmou que o concurso está “em preparação” e será anunciado “em breve”. O concurso para suprir as chamadas necessidades transitórias nas escolas tinha abertura marcada para hoje, com o período de candidaturas a decorrer até 03 de maio. Porém, os professores dizem não ter informação sobre o procedimento que, todos os anos, colmata milhares de vagas nas escolas. Numa comunicação recebida na Lusa, por correio eletrónico, uma destas professoras diz que o concurso começa habitualmente em meados de março/abril e que um mês antes o ministério disponibiliza a informação a todos os docentes. Este ano, “não há qualquer informação acerca deste assunto. Nada, nem ninguém sabe se haverá o dito concurso, como vão preencher-se as milhares de vagas para professores contratados e o que vai acontecer no próximo ano letivo”, escreve. À Federação Nacional da Educação (FNE) têm chegado também estas preocupações. Em declarações à Lusa, o secretário-geral, João Dias da Silva, manifestou receios pela regular abertura do ano letivo 2011/2012 se não houver novidades até ao próximo dia 26, data que considera “inultrapassável” para a abertura do concurso. “Atrasos sucessivos podem vir a pôr em causa a colocação de professores. Espero que todos estejam colocados na abertura do ano letivo”, declarou o dirigente da FNE, referindo que deveria estar a decorrer um prazo para os professores manifestarem preferência. “Não têm, neste momento, a garantia de terem o contrato renovado – os que já estão a trabalhar”, disse Dias da Silva, lembrando ainda o transtorno que provoca aos docentes deslocados saberem onde vão dar aulas “em cima da hora”. João Dias da Silva reconheceu que ainda não chegou ao limite o tempo para abertura do concurso, mas frisou que o prazo “começa a ficar curto”. “Esperamos que não faça perigar as colocações a tempo do início do ano letivo”, alertou. Dias da Silva acrescentou que os docentes estão a contactar os sindicatos diariamente para procurar informação sobre a abertura do concurso. AH. Lusa/fim
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