Portugueses lançados no abismoSubmitted by editor2 on Sexta, 03/05/2013 - 22:15
Portugueses lançados no abismo A contínua e imparável insensibilidade do Governo, ora reforçada com as medidas anunciadas pelo primeiro-ministro, leva o país, os trabalhadores da Administração Pública, os reformados e os pensionistas ao precipício de que se desconhece o fundo O Sindicato dos Professores da Zona Centro (SPZC) insurge-se contra as medidas hoje anunciadas pelo Governo, que revelam de forma cínica e iniludível a tirania económica em que os dirigentes políticos nos estão a mergulhar e a insensibilidade com que se sufoca a esperança de um País que um dia acreditou na Democracia. Insensível à situação concreta de todos os portugueses, em particular dos trabalhadores da Administração Pública (onde pontificam os Educadores, Professores e Pensionistas), bem como às dificuldades porque passam e ao sofrimento muitas vezes atroz com que encaram o dia-a-dia para poderem prover quer ao seu sustento, quer dos seus filhos e netos, o Governo procura iludir os portugueses. Iludi-los com o não aumento dos impostos e com a inconcebível justificação do Tribunal Constitucional, querendo contra tudo e contra todos ser uma vez mais forte com os fracos, deixando de fora das medidas os detentores de maior poder económico. O Governo de forma abominável com as medidas ora anunciadas revela-se incapaz de impor aos verdadeiros responsáveis desta crise o encargo dos seus desvarios, que colocaram Portugal nesta situação, mas que lhes valeram chorudos lucros. O SPZC manifesta a sua indignação pela atitude atrabiliária e draconiana hoje anunciada que vem na sequência de muitas outras tomadas por este Governo desde 2011 para confortar a troika e que se irá revelar de efeito devastador para Portugal e para os portugueses. O SPZC, no que à Educação e aos Docentes diz respeito, quer no activo, quer aposentados, não se conformará com as decisões agora anunciadas e lutará no seio das organizações de que faz parte ou em que se encontra filiado, UGT e FNE, pela alteração destas políticas que estão a conduzir o país para um caminho sem retrocesso e a educação para o precipício. Não podemos permitir que morra às mãos dos interesses económicos e financeiros a esperança com que todos nos empenhámos na construção de um Portugal democrático que ajudámos a erigir. O SPZC não se conformará com as medidas destrambelhadas deste novo pacote de austeridade e apela à união de todos os docentes de forma a dar uma resposta efectiva e consequente às intenções despudoradas hoje manifestadas. |