SPZC assinala 40 anos de defesa da escola “justa”Submitted by admin on Quinta, 27/10/2016 - 23:20
SPZC assinala 40 anos de defesa da escola “justa”
José Ricardo, presidente da direcção do Sindicato dos Professores da Zona Centro Balanço - Movimento sindical docente, com carácter de luta e de reflexão, continua a lutar por uma educação democrática O Sindicato dos Professores da Zona Centro (SPZC), com sede em Coimbra, assinala hoje 40 anos de actividade que se traduziram «em combate pela democraticidade, pela escola, pela defesa dos interesses de quem dá o seu melhor pela educação dos portugueses». E é exactamente pela luta por uma «escola melhor, capaz de preparar as futuras gerações com as competências que a sociedade contemporânea exige», que o dia de hoje, simbolicamente de aniversário, será ponto de partida para um conjunto de iniciativas que se vão realizar ao longo do ano e que têm como tema “O Futuro da Escola”. O que se propõe, adianta José Ricardo, presidente da direcção do Sindicato dos Professores da Zona Centro, «é promover a reflexão e o debate sobre a escola e como ela é ou será capaz de dar resposta às exigências do século XXI». Por isso, o SPZC continua atento a estas transformações, considerando que o futuro do sindicalismo passa por assumir, cada vez mais, «uma dimensão de reflexibilidade, aliada à luta reinvindicativa e à mobilização da classe docente» para que a «reconstrução da identidade profissional dos professores seja uma realidade». José Ricardo considera que estas são as premissas para uma acção sindical relevante que «cria as condições ideais para a mudança na escola e que esta «seja, de facto, um espaço de igualdade de oportunidades, da promoção do sucesso escolar e educativo dos alunos que são a razão de ser dos professores». Quatro décadas de luta levaram a progressos significativos na educação e na qualificação dos jovens Ao longo de quatro décadas, a acção do movimento sindical levou a ganhos significativos na educação. O SPZC participou na discussão da Lei de Bases do Sistema Educativo que «estabeleceu os pilares em que se estrutura a educação em Portugal». Em termos gerais, pode dizer-se que melhorou a qualificação dos jovens, a educação pré-escolar passou a ser uma realidade, baixou o abandono escolar, apostou-se no ensino profissional que abriu outras oportunidades e o parque escolar melhorou significativamente. Mas ainda há muito por fazer, sobretudo no que diz respeito ao insucesso escolar, cuja taxa ainda é elevada. Fonte: Diário de Coimbra, 26/10/2016; Rosette Marques
Tags: |